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sábado, 14 de janeiro de 2012

Sexualidade na Adolescência – Saúde Escolar


A Organização Mundial de Saúde (OMS) define sexualidade como uma energia que encontra a expressão física, psicológica e social no desejo de contacto, ternura e ás vezes amor.
No âmbito da actividade do Técnico de Saúde Ambiental, eu e as minhas colegas propusemos elaborar um planfleto informativo sobre a “Sexualidade na Adolescência”, pois é uma temática aliciante e complexa de abordar, mas de extrema importância para os grupos etários mais jovens.
A adolescência está muito associada a comportamentos de risco , como por exemplo, a gravidez não desejada, as doenças sexualmente transmissíveis, consumo de bebidas alcoólicas, drogas, entre outros. O nosso objectivo em realizar este panfleto foi no sentido de facultar aos jovens informação útil em relação a comportamentos de risco na adolescência, bem como, faze-los pensar na sexualidade de forma consciente.

“É importante passar a mensagem que a sexualidade é mais do que a relação sexual física. É produto da biologia e das experiências de vida de cada um, que dão forma aos sentimentos e valores. Assim como um guião de uma peça que diz ao actor, o quê, quando e como actuar, cada pessoa desenvolve o seu próprio guião sexual que expressa o quem, o quê, o quando, o onde, o porquê e o como da sexualidade. Este guião sexual é único e pode modificar-se ao longo da vida à medida que se adquirem novas experiências e se encontram novas ideias.”

Fonte: Revista online do Centro de Formação de Professores do Nordeste alentejano, Maria do Rosário Reino Pires, Delegada de Saúde de Portalegre, “A Sexualidade na Adolescência”

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012


Calendarização de Colheitas de Vigilância Sanitária de Águas - 2012

A Técnica de Saúde Ambiental Dra. Ana Mafalda Franco, informou-nos que o programa de vigilância sanitária de águas para consumo humano tinha sido ajustado, tendo como pressupostos a rentabilização dos recursos económicos diponíveis, contribuindo assim, para a redução significativa das colheitas de água no sistema público no âmbito do programa  vigilância sanitária para as águas de consumo humano com a realização de uma colheita por cada zona de abastecimento.
No que se refere aos sistemas particulares importa reforçar a vigilância sobre aqueles que fornecem no âmbito de uma actividade pública ou privada, de natureza comercial, indústrial ou de serviços pelo que se solicita ao técnico que a frequência das colheitas aumentem.
Importa ainda referir que para as piscinas públicas e particulares irá manter-se a frequência e número de análises estipuladas no programa de 2012 sensibilizando estas últimas para a necessidade de implementar um programa de controlo analitico.
No que respeita ás aguas balneares, minerais naturais e de hemodiálise  manter-se-ão a frequência e número de análises preconizadas nos respectivos programas de 2011.
Seguidamente apresento a Calendarização das colheitas de água de 2012 para os Concelhos de Moura e Barrancos.

Legislação Aplicável
Água para Consumo Humano
Água de utilização recreativa – Piscinas
Água Mineral Natural

Projecto IGEOE MAP – Cartas de Risco Sanitário

Eu, juntamente com as minhas colegas, desenvolvemos no âmbito da actividade do Técnico de Saúde Ambiental no Centro de Saúde (Serviço de Saúde Pública) a recolha de levantamento GPS de todos os estabelecimentos de restauração e bebidas, cabeleireiros, dentistas, estabelecimentos de educação e ensino e jardins de infância, este levantamento foi efectuado em Moura, Safara, Santo Aleixo da Restauração e Barrancos.
O instrumento que utilizámos foi um GPS, como podem ver na próxima imagem.

Segundo o Instituto Geográfico do Exército este projecto visa:
·        Dotar as actividades de vigilância sanitária e epidemiológica de instrumentos modernos adequados a uma intervenção consequente, atempada e fundamentada em dados actuais;
·        Cartas de risco sanitário com localização exacta dos locais sensíveis do ponto de vista de interesse sanitário e epidemiológico;
·        Cartografar, caracterizar e localizar infra-estruturas, estabelecimentos e instalações, que possam causar situações de risco para a saúde.
Os objectivos deste projecto são:
  • Armazenamento e actualização de dados que permitam uma fácil e rápida avaliação da situação de referência em relação a diversos parâmetros sanitários;
  • Apresentação da informação de um modo elucidativo;
  • Rapidez no tratamento e produção de informação
  •  Utilização imediata permanentemente disponível;
  • Apoio á decisão permitindo a simulação de variadas situações;
  • Melhoria do aproveitamento dos recursos humanos e equipamentos;
  • Cumprimento das imposições legais em adequação com os factores de risco identificados em cada zona;
  •   Informação orientada para a realização de estudos epidemiológicos
  •    Informação para a construção de indicadores de saúde.
Documentos de interesse:
http://www.igeoe.pt/ - Instituto Geográfico do Exército

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Artigo Rádio/Jornal “A Planície”

Foi-nos proposto pelo Jornal/Rádio “A Planicie”, a realização de um artigo sobre Saúde Ambiental, nós após alguma reflexão e visto que estamos numa época de muito frio, decidimos realizar o artigo sobre as temperaturas extremas adversas “FRIO”, este artigo irá ser públicado no Rádio/Jornal "A Planicie", com o intuito de fornecer informação útil para todos os cidadãos. Segue abaixo o artigo por nós elaborado.

“Sabia que… O frio provoca efeitos nefastos sobre a sua saúde?"

      Hoje em dia, e cada vez mais, o frio é um dos principais condicionantes que põe em causa a saúde da população, em especial, as pessoas mais vulneráveis, crianças, idosos, pessoas com mobilidade condicionada, ou até mesmo pessoas que sofram de algum tipo de doença cardíaca, muscular, com insuficiência respiratória, reumáticos e diabéticos. A prolongada exposição ao frio pode causar hipotermia e queimaduras tornando-se ameaçador para a vida humana, o corpo humano é exposto a temperaturas muito frias e tenta manter o equilíbrio através de mecanismos de regulação da temperatura, quando essa exposição é prolongada, a temperatura corporal baixa, uma vez que o calor perdido é superior àquele que é produzido. Á medida que o vento vai aumentando de intensidade a sensibilidade do corpo humano ao frio também aumenta.
            Uma vez que já verificamos que o frio condiciona em muito o nosso bem-estar, vamos de seguida mencionar algumas medidas de auto-protecção com o intuito de minimizar os efeitos que este provoca:
ü  Procure manter-se em casa ou em locais quentes;
ü  Use várias camadas de roupa em vez de uma única peça de tecido grosso;
ü  Evite roupas muito justas ou as que fazem transpirar;
ü  Evite actividades físicas intensas que obriguem o coração a um maior esforço, pois o ar frio não é bom para a circulação sanguínea;
ü  Tenha cuidado com as lareiras, em lugares fechados sem renovação de ar, a combustão pode originar a produção de monóxido de carbono, um gás letal;
ü  Seja cuidadoso com os aquecedores devido ao risco de acidentes domésticos;
ü  Consuma sopas e bebidas quentes e inclua na sua alimentação alimentos calóricos como chocolates, azeite e frutos secos;
ü  Cubra as extremidades.
            Esperemos que todos os leitores tomem atenção a esta temática e que adoptem as medidas necessárias para combater a vaga de frio que se aproxima. Muito obrigado!”
Vânia, Joana e Cheila

Documentos de Interesse:
                  
Frio — Recomendações Gerais, disponível em: www.dgs.pt/ 
Proteja-se do Frio — Portal da Saúde, disponível em:/www.min-saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/saude+publica/frio/proteger+frio.htm
Reunião Saúde Escolar
«Um programa de saúde escolar efectivo … é o investimento de custo-benefício mais eficaz que um País pode fazer para melhorar, simultaneamente, a educação e a saúde».
(Gro Harlem Brundtland, Directora-Geral da OMS. Abril 2000)

Foi sugerido (a mim e ás minhas colegas Cheila e Joana) pela Técnica de Saúde Ambiental Dra. Ana Mafalda Franco, a presença numa reunião de Saúde Escolar num estabelecimento de Educação e Ensino em Moura. Esta reunião contou com a presença de uma fisioterapeuta, uma representante do estabelecimento de educação e ensino, uma enfermeira e a Técnica de Saúde Ambiental, e teve como principal assunto, a planificação de actividades  inceridas na Saúde Escolar.
A saúde escolar é uma área muito importante,  pois resulta na adopção de comportamentos mais saúdaveis, procurando assim a melhoria da saúde das crianças e dos jovens e da restante comunidade educativa, desenvolvendo actividades assentes em duas vertentes: a vigilância e protecção da saúde e aquisição de conhecimentos, capacidades e competências em promoção da saúde. As equipas de Saúde Escolar assumem portanto, um papel activo na gestão dos determinantes da saúde na comunidade educativa, contribuindo desse modo para a obtenção de ganhos em saúde, a médio e longo prazo.

«A escola ocupa um lugar central na ideia de saúde. Aí aprendemos a configurar as ‘peças’ do conhecimento e do comportamento que irão permitir estabelecer relações de qualidade. Adquirimos, ou não, ‘equipamento’ para compreender e contribuir para estilos de vida mais saudáveis, tanto no plano pessoal como ambiental (estradas, locais de trabalho, praias mais seguras), serviços de saúde mais sensíveis às necessidades dos cidadãos e melhor utilizados por estes».
(Constantino Sakellarides. in Rede Europeia e Portuguesa de Escolas Promotoras de Saúde. 1999)

Documentos de Interesse: